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Caicó, RN, Brazil
Professor de matemática atuando na rede municipal de ensino.

sábado, 21 de abril de 2012

Posse dos Diretores e vice- Diretores eleitos em 30 de Março das escolas da rede municipal de ensino de Caicó

No dia 19 de Abril de 2012, Quinta-feira, às 17 horas no salão de eventos do Centro Administrativo de Caicó, estiveram tomando posse os novos Diretores e Vice Diretores das escolas municipais. Ao todo estavam presente17 escolas que irão exercer sua gestão por dois anos.

Na ocasião estavam presentes a Secretaria Municipal de Caicó, o Sindicato dos Servidores Público e o Conselho de Educação. O prefeito Bibi Costa também compareceu ao evento para dar posse aos Diretores eleitos.

Veja algumas fotos:














21 de Abril:Dia de Tiradentes

Martírio de Tiradentes, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854 — 1916).  

Nome completo Joaquim José da Silva Xavier
Nascimento 12 de novembro de 1746
Fazenda do Pombal, Minas Gerais,Brasil
Morte 21 de abril de 1792 (45 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade Português
Ocupação Dentista, militar e ativista político
Ideias notáveis Mártir da Inconfidência Mineira


Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal , batizado em12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista,tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.



Biografia


Ruínas da sede da Fazenda do Pombal, atualmente no município de Ritápolis.  

Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais.

Joaquim José da Silva Xavier era filho doreino Domingos da Silva Xavier, proprietário rural, e da brasileira Maria Paula da Encarnação Xavier (prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães), tendo sido o quarto dos nove filhos.

Em 1767, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São Antônio; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um primo, que era destinta. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes, um tanto apreciativa.

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa daCapitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", ferrovia que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanãpara a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.
A Inconfidência mineira

  Inconfidência Mineira



Bandeira dos inconfidentes (1789)



Variação da bandeira inconfidente (1789).



Bandeira dos inconfidentes (atualBandeira de Minas Gerais)

Além das influências externas, fatores mundiais e religiosos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita institucional, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a reforma econômica a metrópole portuguesa de D.João V instituiu medidas que garantissem o Quinto, imposto que obrigava os residentes das Minas Gerais a pagar, semestralmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Antônio Oliveira Meneses como governador da província, em1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos , mesmo que preciso fosse prender o cobrado, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuroConde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 768 arrobas de ouro em impostos atrasados.

O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "confidência" sairiam às ruas de Vila Maria dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por ordem do novo oficial de de milícia Ernesto Gonçalves, planejou o assassinato de Joaquim Silvério dos Reis.

Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.

Prisão de Tiradentes, por Antônio Diogo da Silva Parreiras.

Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo,José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim José dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.

Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar industrias no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás Antonieto Mello, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista o direito de autonomia da população feminina.

Julgamento e sentença

A leitura da sentença de Tiradentes (óleo sobre tela de Leopoldino Faria).

Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911) retratando a Resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes.

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.

Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelas ordenações afonsinas e as Ordenações Filipinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas Ordenações Filipinas:

Estátua mostrando Tiradentes a serenforcado, na Praça Tiradentes, em Belo Horizonte.

-“Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.”

Por igual crime de lesa-majestade, em1759, no reinado de D. José I de Portugal, a família Távora, no processo dos Távora, havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria pesadelos devido à cruel execução dos Távoras ordenado por seu pai D. José I e terminou por enlouquecer.

Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.

E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito deParaíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.
Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi do Regimento pago da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde no lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios das maiores povoações, até que o tempo também os consuma, declaram o réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu; [...]
—Sentença proferida contra os réus do levante e conjuração de Minas Gerais


Legado de Tiradentes perante a história do Brasil

Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que o Brasil continuou sendo uma monarquia após aindependência do Brasil, e, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, contra a qual Tiradentes conspirara, e, que havia emitido a sentença de morte de Tiradentes e comutado as penas dos demais inconfidentes. Durante a fase imperial do Brasil, Tiradentes também não era aceito pelo fato de ele ser republicano. O "Código Criminal do Império do Brasil", sancionado em 16 de dezembro de 1830, também previa penas graves para quem conspirasse contra o imperador e contra a monarquia:

Art. 87. Tentar diretamente, e por fatos, destronizar o Imperador; privá-lo em todo, ou em parte da sua autoridade constitucional; ou alterar a ordem legítima da sucessão. Penas de prisão com trabalho por cinco a quinze anos. Se o crime se consumar: Penas de prisão perpétua com trabalho no grau máximo; prisão com trabalho por vinte anos no médio; e por dez anos no mínimo.


Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "inconfidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança. Outra versão diz que por inconfidência era termo usado na legislação portuguesa na época colonial e que "entendia-se por inconfidência a quebra da fidelidade devida ao rei, envolvendo, principalmente, os crimes de traição e conspiração contra a Coroa", e, que para julgar estes crimes eram criadas "juntas de inconfidência".

Historiadores como Francisco de Assis Cintra e o brasilianista Kenneth Maxwell procuram diminuir a importância de Tiradentes, enquanto autores mineiros como Oilian José e Waldemar de Almeida Barbosa procuram ressaltar sua importância histórica e seus feitos, baseando-se, especialmente, em documentos sobre ele existente no Arquivo Público Mineiro.

Atualmente, onde se encontrava sua prisão, funcionou a Câmara dos Deputados na chamada "Cadeia Velha", que foi demolida e no local foi erguido o Palácio Tiradentes que funcionava como Câmara dos Deputados até a transferência da capital federal para Brasília. No local onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.

Mina de ouro em Currais Novos será uma das maiores do Brasil


Pioneira na mineração e beneficiamento de ouro em escala industrial na região do Seridó, a empresa de mineração Crusader do Brasil, assina um protocolo de intenções com o Governo do Estado do RN, nesta segunda-feira, 23, às 9h, na Governadoria. A Crusader Resources é uma empresa de capital australiano que iniciou suas atividades no Brasil em 2004. Através de sua subsidiária Cascar Mineração ela fará um investimento da ordem de R$ 400 milhões neste trabalho de exploração, o que deverá gerar 320 empregos diretos e 1.500 indiretos.

A exploração do minério de Currais Novos começou em 1920, através de garimpos. Agora, com a Crusader, será iniciado o Projeto Borborema, que transformará a mina de ouro de Currais Novos em uma das maiores do Brasil. Com o incremento da arrecadação e o crescimento social e urbano provocados pelo projeto, a perspectiva é que a região Seridó transforme-se novamente num pólo de desenvolvimento.

Toda a operação é feita de maneira sustentável dentro dos padrões internacionais. A Crusader atua em parceria com o governo, sempre visando a minimização de impactos ambientais. Além disso, a mineradora respeita a cultura e tradição das comunidades onde atua. Contrata o maior número possível de funcionários nas comunidades locais, investe em treinamento e capacitação, além de atuar ativamente em iniciativas para melhorar a qualidade da vida da população em geral. Atualmente a multinacional conta com um portfólio de alvarás de pesquisa que cobrem uma área da ordem de 3.500 Km².

Prefeitura de Cerro Corá abre concurso nesta segunda com salários de até R$ 4.600

 A Prefeitura de Cerro Corá abre inscrições na próxima segunda-feira (23) para o processo seletivo 001/2012, destinado ao provimento de um Profissional Formador para o Programa Brasil Alfabetizado (PBA). A oportunidade é para atuar com a Formação Inicial dos alfabetizadores e coordenadores de turmas do PBA entre os dias 14 e 18 do mês de maio, com carga de 40h. De acordo com informações que constam no edital, a remuneração terá variação conforme a titulação do aprovado, R$ 2.600,00 (graduação), R$ 3.300,00 (especialização), R$ 3.900,00 (mestrado) e/ou R$ 4.600,00 (doutorado).

Os interessados deverão se inscrever na Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto (rua Gracindo Deitado, nº. 258, Centro) das 7h às 13h e apresentar comprovação de contrato; Curriculum; declaração de que não possui vínculo empregatício com órgãos da administração pública; comprovante de experiência, de no mínimo dois anos em atividades profissionais; comprovante de experiência com alfabetização de jovens e adultos, de no mínimo 12 meses; diploma de graduação na área de licenciatura em Educação; original e cópia do RG e CPF; comprovante de residência; original e cópia de certificado de conclusão de cursos de pós-graduação, mestrado e/ou doutorado na área.

Professores fantasmas vão perder salários. Na lista, tinha até professor morando na Europa



Do Novo Jornal - Mais de um terço dos professores da rede estadual que foram convocados pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) para justificar o motivo de estarem recebendo salário sem trabalhar ignoraram o chamado. Dos 1.755 profissionais identificados no censo realizado pela SEEC em conjunto com a Secretaria Estadual de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), exatamente 670 não se apresentaram dentro do prazo de duas semanas, que expirou no dia 13 deste mês, para esclarecer sua situação.

Hoje, no Diário Oficial do Estado, foi publicada uma relação com os nomes de todos os faltosos. Segundo a coordenadora de Recursos Humanos da SEEC, Ivonete Bezerra, esses servidores permanecerão com o pagamento mensal suspenso até entrarem com um processo administrativo junto à Searh para prestar esclarecimentos sobre sua situação. Eles terão um prazo de dez dias, contando a partir de hoje, para preencher um documento que será analisado pela secretaria.

Já os que se apresentaram e mostraram documentos regulares para comprovar que estavam afastados por motivos justificáveis, como terem sido cedidos a outros órgãos públicos ou estarem de licença médica, terão sua situação regularizada e voltarão a receber os salários normalmente. O pagamento referente ao mês de março, que havia sido suspenso para todos os 1.755, será restituído na folha suplementar do mês de abril. Dentre os 1.085 se apresentaram, foram constatados 20 em situação irregular. A maioria dos casos envolvia professores que se mudaram do estado sem dar qualquer aviso à SEEC. Um deles, inclusive, estava morando na Europa.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Segunda parcela de abril do FPM será creditada nesta sexta-feira



O repasse referente ao 2º decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de abril será creditado nas contas das prefeituras municipais nesta sexta-feira (20).
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E o montante superou em 34% a previsão feita pela Receita Federal no dia 10 de abril. Porém, caso a previsão da Receita para o terceiro decêndio se concretize, o repasse total do mês de março será de R$ 5,6 bilhões – valor 0,8% maior do que mesmo período do ano passado.

Palestra sobre Libras em Caicó vai comemorar os 10 anos de existência da lei no Brasil


Para comemorar os 10 anos da Lei de Libras, na próxima terça-feira (24) acontece em Caicó palestra com o tema “Lei das Libras: Histórico de conquistas”. A promoção é do departamento de Educação do Campus da UFRN de Caicó, e faz parte do dia especial de comemoração da Lei de Libras, uma vitória dos surdos brasileiros. A palestra em Caicós será proferida pela professora da UFRN, Éllen Loiola, e vai acontecer às 16 horas no auditório Aranhão, na UFRN de Caicó.





O que é Libras ?

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.

Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.

O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.

Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.

Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.


Informações Técnicas

1 LIBRAS
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. 
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

2 Sinais
Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:

2.1 Configuração das mãos: São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.

2.2 Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.

2.3 Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.

2.4 Expressão facial e/ou corporal: As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.

2.5 Orientação/Direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade.

3 Convenções da LIBRAS

3.1 A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR.

3.2 A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.

3.3 Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.

3.4 As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)

3.5 Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.


Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

Escolas têm prazo até 27 de abril para aderir ao programa




Aulas de arte, esportes, matemática, português. O Programa Mais Educação amplia o ensino nas escolas públicas brasileiras e já é uma realidade para 2,8 milhões de estudantes da educação básica. Até 27 de abril, escolas, secretarias municipais e estaduais de educação podem fazer a adesão ao programa, no portal do Ministério da Educação.

São 29.308 escolas na lista de pré-selecionadas pelo MEC, mas a adesão deve ser feita pelos gestores. A meta é ampliar o programa para 30 mil escolas em 2012, inclusive unidades situadas em áreas rurais. O Mais Educação aumenta a jornada diária para o mínimo de sete horas. Além de atividades artísticas e esportivas, é obrigatório reservar uma hora para acompanhamento pedagógico.

A redução da evasão escolar e da repetência já é observada em escolas que aderiram ao Mais Educação há mais tempo. Em Santo Amaro (BA), a uma hora de Salvador, o programa já é realidade em 14 escolas municipais e duas estaduais. “É gratificante ver o melhor rendimento dos alunos na escola e o entusiasmo deles para participar de novas atividades. As famílias também se aproximaram da escola”, conta Tânia Regina Santos, coordenadora do Mais Educação no município.

FNDE repassa R$ 671,6 milhões do salário-educação


ASCOM-FNDE (Brasília) – A cota de março do salário-educação estará disponível nas contas correntes das secretarias estaduais e municipais de educação na próxima segunda-feira, 23. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu os recursos ontem, 19. Do montante geral de R$ 671,6 milhões, foram repassados R$ 338,2 milhões para os municípios e R$ 333,4 milhões para os 26 estados e o Distrito Federal. O valor transferido para cada ente federativo pode ser conferido no sítio eletrônico do FNDE, emliberações de recursos.

Destinado ao financiamento de programas voltados para a educação básica pública, o salário-educação é cobrado de todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. A alíquota é de 2,5% sobre a folha de pagamento.

Após a arrecadação, cabe ao FNDE repartir os recursos da seguinte forma: 90% em cotas estadual/municipal (2/3) e cota federal (1/3), e 10% para serem utilizados pela autarquia em programas, projetos e ações voltados à educação básica.

Distribuída com base no número de alunos do ensino básico, a cota estadual/municipal é depositada mensalmente nas contas correntes das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Já a cota federal é destinada ao FNDE, para reforçar o financiamento da educação básica, com o intuito de reduzir os desníveis socioeducacionais entre municípios e estados.

Confira na tabela abaixo as cotas de 2012 do salário-educação:


Salário-educação
Municípios 
(em reais)
Estados 
(em reais)
Total
(em reais)
Janeiro
577.193.463,08
583.598.246,59
1.160.791.709,67
Fevereiro
346.601.948,37
340.914.421,49
687.516.369,86
Março
338.197.515,29
333.429.437,81
671.626.953,10
Total
1.261.992.926,74
1.257.942.105,89
2.519.935.032,63



 


MEC autoriza funcionamento de mais 75 cursos superiores no País


A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), autorizou o funcionamento de mais 75 cursos superiores no País.

Entre os cursos autorizados estão o tecnológico de jogos digitais, na instituição Faculdades Integradas Barros Melo, em Olinda (PE); bacharelado de engenharia de controle e automação, na Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte (MG); bacharelado de enfermagem, na Faculdade Redentor de Campos (RJ), o tecnológico de logística, na Faculdade Anhanguera de Valparaíso, em Valparaíso de Goiás; e o tecnológico de petróleo e gás, na Faculdade Metropolitana de Manaus (AM).

A portaria do Ministério da Educação publicada hoje, 20 de março, no Diário Oficial da União traz em anexo a relação dos cursos e as localidades.

MEC vai recorrer de decisão judicial que liberou matrícula de menores de seis anos



O Ministério da Educação (MEC) vai recorrer, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), da decisão da Justiça Federal em Pernambuco que permitiu a matrícula de crianças com menos de seis anos no ensino fundamental. O pedido tinha sido feito pelo Ministério Público Federal no estado e a decisão foi estendida esta semana às redes de ensino de todo o país.

Em resolução aprovada em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu que apenas crianças que completassem seis anos de idade até 31 de março do ano em curso poderiam ser matriculadas no 1° ano do ensino do ensino fundamental. Os alunos que completassem 6 anos a partir de abril deveriam ser matriculados na pré-escola.

A decisão da Justiça Federal suspende a resolução do CNE e garante a matrícula dos menores de seis anos desde que seja comprovado, por meio de avaliação pedagógica, a capacidade intelectual do aluno. Esse teste deverá ser aplicado pela própria escola.

SINTE/RN: Assembleia escolhe comissão eleitoral





A comissão que coordenará o processo eleitoral para a nova direção do Sinte foi escolhida na assembleia geral realizada nessa quinta-feira (19). A assembleia escolheu, com 61% dos votos, a equipe que representa a atual diretoria do sindicato. Foram inscritas apenas duas chapas para concorrer. A chapa de oposição foi composta por grupos ligados ao PSTU, ao PCdoB e por integrantes dissidentes da atual diretoria.

Apesar do esforço promovido pela oposição, a chapa da situação foi eleita sem a necessidade de se unir a outros grupos. “Essa vitória representa a confiança que a categoria tem na direção e garantirá maior lisura ao processo eleitoral.”, afirmou a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. A partir de agora, a comissão deverá reunir-se para coordenar a eleição da nova diretoria, de acordo com o que reza o estatuto da Entidade. A eleição será realizada em junho.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Índia estuda medicina na UFMG para ajudar seu povo


 

Adana com o ator João Miguel após a filmagem de uma das cenas do filme Xingu
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

A faculdade de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conta com uma estudante "diferenciada". Adana Kambeba é uma índia da aldeia dos Kambeba, na Amazônia, e ingressou na universidade como promessa para seu povo de que estudaria com a missão de ajudá-los no futuro.

Ela, que não quis revelar a idade, mas garantiu ter menos que 25 anos, contou em entrevista ao Terraque, quando se formar, voltará para Amazônia e ajudar seu povo: "Deixei meu povo na Amazônia com a missão de estudar para ajudá-los. Vou aprender sobre a medicina convencional e depois me aprimorar com os conhecimentos indígenas. Muitos medicamentos foram os índios que criaram, então é uma soma, na verdade. Quero trabalhar lá como médica ou pesquisadora. Faltam profissionais na área lá e gente que saiba falar as duas línguas, neste caso português e tupi amazônico".

Em relação aos colegas da universidade, Adana contou que eles se mostraram receptivos e curiosos sobre a cultura indígena: "O povo mineiro é muito receptivo e gosto muito quando alguém me pergunta sobre a nossa cultura. Os colegas e professores da Universidade sempre comentam comigo que tem avós descendentes de índios, querem saber como é a aldeia. E uma das minhas lutas é justamente essa, fazer com que as pessoas se interessem pelo assunto. Penso que todas as escolas deveriam ter matérias específicas sobre o assunto", disse.

Além de futura médica, a índia também é atriz e despontou recentemente ao interpretar a personagem indígena, no filme Xingu. O filme narra a vida dos irmãos Orlando, Claudio e Leonardo Villas Boas, que nos anos 40 do século passado desbravaram a Amazônia e tiveram contato com várias tribos indígenas.

Adana contou que somente participou do filme do diretor Cão Hamburger por insistência de uma amiga, que soube do teste para o longa-metragem: "Eu estava engajada em um movimento com meu povo e essa amiga me ligou pedindo que fosse até o Mato Grosso fazer um teste. Eu não queria e ela me ligava o tempo todo. Fui para ela parar de me ligar. Fiz o teste e três semanas depois me ligaram dizendo que eu tinha passado. Mas aí, antes de aceitar o papel, tive que conversar com minha mãe e com o cacique para pedir permissão. Eles analisaram a proposta do filme que tinha a ver com a luta do nosso movimento e aceitei. Gostei muito de ter participado desse filme, o pessoal foi muito atencioso. Era uma oportunidade pra falar do assunto, que é meio esquecido no Brasil".

Após três meses de gravações no ano passado, Adana veio para Belo Horizonte para iniciar a carreira acadêmica na UFMG: "Minha prioridade é me dedicar aos estudos e ao movimento do qual sou líder. Se eu conseguir conciliar tudo isso com a carreira de atriz, tudo bem. Nos últimos dias tem sido bem corrido, muitas entrevistas, mas sei que é passageiro. Por isso quero aproveitar agora pra divulgar mais sobre a cultura. Esse é meu objetivo", disse.

A índia revelou que também é cantora e compositora. Ela ainda traduz músicas populares brasileiras para o tupi-amazônico, língua do seu povo: "Sou líder do movimento indígena e o que eu mais queria é que as pessoas pudessem procurar informações sobre a cultura indígena. O Dia do Índio não é só hoje, é todo o dia. Somos guerreiros e por isso ainda estamos aqui, 500 anos depois. Fazemos parte da história brasileira e não podemos ser excluídos da sociedade", disse Adana, que na certidão de nascimento é Danielle Soprano Pereira. Ela nasceu em Manaus, no Amazonas.

Adana revelou que o seu nome foi escolhido pelo povo da aldeia e que faz parte de uma lenda indígena: "Adana foi a índia mais bonita da aldeia e que depois que morreu se transformou numa Ilha. Quando viva, dois guerreiros a protegiam, e eles viraram cachoeira - um de cada lado para continuar a protegê-la," explicou.

Ao fim da entrevista, a índia que tem o português como língua de origem, se despediu dizendo "kwekatú reté", "muito obrigada", em tupi-amazônico.

Menina que nasceu sem as mãos vence concurso de caligrafia nos EUA

 
Anne Clark, de 7 anos, ganhou prêmio para estudantes com deficiência.
Ela usa os braços para segurar o lápis e escrever.


Anne Clark, de 7 anos, usa os braços para prender o lápis e poder escrever

A menina Anne Clark, estudante da primeira série da escola Wilson Christian Academy, em West Mifflin, na Pensilvânia, ganhou um concurso de caligrafia para estudantes com deficência de escolas dos Estados Unidos. Anne, de 7 anos, nasceu sem as mãos e prende o lápis entre os braços para poder escrever.

A categoria faz parte do 21º Concurso Anual de Caligrafia dos Estados Unidos. O prêmio para alunos com deficiência foi criado no ano passado com o nome de um estudante (Maxim Nicholas) que também não tinha as mãos e usava o antebraço para escrever. Nicholas impressionou os juízes o suficiente para que eles criaram uma nova categoria para alunos com deficiência.

Anne foi premiada na categoria de letras de forma/imprensa. O vencedor de melhor caligrafia em letra cursiva foi Remiel Colwill, estudante da quinta série da escola St. Mary Magdalene, em Eastlake, Ohio. Remiel tem uma deficiência visual. Ele e Anne ganharam um troféu e um prêmio de US$ 1 mil para cada.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

População indígena volta a crescer na zona rural em 2010, diz IBGE

 Comparação entre últimos Censos mostra menos índios nas cidades.
Quantidade de indígenas no país é de 817.963, segundo instituto.


Uma comparação dos dados dos três últimos Censos divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (18) mostra que a população indígena voltou a ter sua maioria na zona rural em 2010. Em 2000, a maior parte dos índios se concentrava nas cidades.

Os dados apresentados não são novos. Segundo o IBGE, o estudo comparativo entre os Censos 1991, 2000 e 2010 foi divulgado nesta quarta em comemoração ao Dia do Índio, que ocorre nesta quinta (19).

Das 817.963 pessoas entrevistadas pelo instituto no último recenseamento que se denominaram indígenas no Brasil, 502.783 viviam na região rural – uma elevação de 43% se comparado com o Censo de 2000 (350.829) e de 125% ao número apresentado em 1991 (confira tabela abaixo).

Índigenas vivem mais na zona rural, segundo o
Censo 


Desde 1991, o Brasil ganhou 523.832 indígenas. O maior crescimento demográfico ocorreu entre 1991 e 2000, quando 439.996 índios foram incorporados aos cálculos do IBGE. Já entre 2000 e 2010, esta população cresceu de 734.127 para 817.963.

“Houve uma estabilização no crescimento demográfico, seguindo a tendência da população brasileira”, disse Wagner Silveira, supervisor de disseminação de informações do IBGE São Paulo.

As informações utilizadas pelo instituto são referentes ao questionamento “cor da pele".

 
DISTRIBUIÇÃO DE INDÍGENAS POR ZONAS URBANA E RURAL
199120002010
Zona Urbana71.026383.298315.180
Zona Rural223.105350.829502.783


Sobre a migração da zona urbana para a zona rural, Silveira diz que é possível que muitos indígenas podem estar rumando para reservas criadas pelo governo. “É uma das probabilidades, mas uma melhor análise sobre isso deve ser divulgadas em breve pelo IBGE”, explica.

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), existem atualmente 688 terras indígenas (áreas demarcadas pela União onde existem aldeias) distribuídas pelo país, que abrigam 220 diferentes etnias.



Cidades com mais indígenas em 2010 (ranking)


São Gabriel da Cachoeira (AM) 29.017

São Paulo de Olivença (AM) 14974

Tabatinga (AM) 14.855

São Paulo (SP) 12.977

Santa Isabel do Rio Negro (AM) 10.749

Benjamin Constant (AM) 9.833

Pesqueira (PE) 9.335

Boa Vista (RR) 8.550

Barcelos (AM) 8.367

São João das Missões (MG) 7.936



Por região

Em 2010, a região Norte permanece abrigando a maior quantidade de indígenas (305.873), seguido do Nordeste (208.691) e Centro-Oeste (130.494). Na comparação entre os três últimos Censos, houve crescimento na quantidade de índios nestas regiões, segundo o IBGE.

Já no Sudeste e Sul houve redução a partir de 2000. Enquanto os estados que compõem o Sudeste perderam 63.229 indígenas até 2010, a soma desta população em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná caiu em 9.802.

O documento divulgado pelo IBGE afirma que este deslocamento pode caracterizar "um retorno às terras de origem" dos indígenas. Entretanto, dados sobre a migração serão melhor analisados e divulgados pelo instituto nos próximos meses.


Cidades

Entre dez cidades brasileiras que mais abrigam indígenas, apenas quatro não estão no Amazonas.

São Gabriel da Cachoeira (que concentra a maior quantidade de índios no Brasil), São Paulo de Olivença, Tabatinga, Santa Isabel do Rio Negro, Benjamin Constant e Barcelos têm juntas 87.795 índios.

Completam a lista São Paulo (SP), Pesqueira (PE), Boa Vista (RR) e São João das Missões (MG), que, somadas, abrigam uma população de 38.798 indígenas.